terça-feira, 24 de março de 2009

Des...

Eu não quero que sintam pena. De maneira alguma. Tão pouco gostaria de sentir pena de mim mesma. Não mesmo.

As vezes não é fácil. Sabe quando tudo parece bem e repentinamente muda? É basicamente assim que minha vida é. Praticamente sempre. A parte boa é que me acostumei com essas desilusões a ponto de manter serenidade em diversos momentos.

Ok, mentira.

Essa eterna mudança de planos me desespera. Eu perco a calma só de imaginar que tudo está desmoronando. E isso acontece toda semana. É de se esperar, alias. O estranho seria se tudo fluisse.
Eu deveria me acostumar, mas, ao contrário, as vezes me revolto.

Não por mim.

Sei que quando resolvi escrever este blog, estava preparada para me expor, mas não devo compartilhar tanta intimidade assim, caro leitor. Alguns podem imaginar do que falo, mas, atente-se ao que escrevo. Os detalhes só tornarão tudo mais confuso.

Eu gostaria de não sentir pena, mas sinto.
É que não vejo tantos imprevistos ocorrendo com outros. Isso torna uma relação praticamente impossível. Deixa a credibilidade cada vez menor. Exausta.

E quem é que não está exausto?

Queria me preocupar menos com isso. Ou com o que estão pensando. Gastar minhas energias com o que me trará paz. Há tanto o que se fazer. TANTO. E eu só falo. Isso acontece com você também?

Oras, é certo que minha impaciência torna-se cada vez mais eu. E ainda mais lógico o quanto me é agradável estar só. Já que não tenho nada e dizer e absolutamente nada a ouvir. Por enquanto. Amanhã tudo muda.


Preciso de terapia, urgente.

PS.: Não quero mais falar sobre esse assunto.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Eu

Ao som de Melanie C descreverei um pouco do meu final de semana.

Para alguns o final de semana começa na sexta-feira. Sextas sempre foram minhas preferidas. Uma mistura de obrigação e lazer. É delicioso sair na sexta sabendo que o final de semana apenas começou. Bah, não tenho esse prazer. Trabalho aos sábados e nem posso reclamar. Ter um trabalho nos dias de hoje é praticamente cósmico.

Tirando esse fator, sábado fui ao show do Rodrigo Del Arc com o Hilário, na Livraria da Vila do Shopping Cidade Jardim. Ele é muito bom. Tem uma voz maravilhosa, canta bem e tem carisma. Me surpreendi pois o local estava lotado.

[PAUSA
Shopping Cidade Jardim é um escandalo. Imagina a Oscar Freire. Certo, agora triplique o "fancy", there you go. Um monte de Gossip Girls perambulando entre lojas que ostentam preços ABSURDOS. Coisa que Vivara parece popular. Não ousei ir além da Livraria - Banheiro - Livraria.
CONT.]

O show e o Rodrigo são ótimos. Um pessoal do GaldinOctopus, O Teatro Mágico e Megarex estavam por lá. Agora, ótimo MESMO foi a dançarina. Uma mulher que estava logo a nossa frente dançando freneticamente. Totalmente fora do ritmo e fazendo movimentos absurdos. Sério, não consegui parar de rir. Eu e metade das pessoas que estavam ali. O auge mesmo foi quando olhei para o lado de fora do espaço e vi um monte de crianças adorando a cena. Olha, sou a favor de loucuras e da libertação do ser, mas ela tava locadipedra. Chique.

Pra quem quiser conhecer o trabalho do Rodrigo: http://www.myspace.com/rodrigodelarc

Agora a noite resolvi assistir dois filmes. São comédias despreocupantes e alienadoras. O primeiro foi aquele "Amigos, Amigos, Mulheres a Parte" com a lindissima Kate Hudson. O filme é legal. Dei risada em várias partes e o melhor dele foi as cenas extras logo após o fim. Confesso que esperava mais, imaginava que o filme pudesse ser tão bom quanto "Como Perder Um Homem em 10 Dias", mas não chega a tanto.

O segundo filme, "Garota Mimada" assisti mais porque tinha visto o trailer e achei que poderia ser interessante. Tava num clima meio Regina George e credo, esse filme é absolutamente previsivel. Horrível. Eu assistia e pensava o porque continuava assistindo. Deve ser algum TOC que tenho, não consigo começar a ver um filme sem terminar. Porque daí, quando volto na locadora tenho impressão que já vi, mas não vi. É péssimo.

Sabe, o filme poderia ser bom. Mas, todas as passagens, viradas, cenas... são todas muito rápidas e fracas. Não foi bem explorado. A peruca que ela usa no início do filme é muito trash. Péssimo, mesmo. Pensando bem, a cena final até me surpreendeu, quem assistir entenderá (ou não). Honestamente só recomendo pra quem tiver bem no humor High School Musical. Quem for fã é capaz que goste.

Eu não sei porque gosto de ver filmes assim. Pior que depois assisto algum com um pouquiiinho mais de conteúdo e já morro de emoção. Tenho uns na fila aqui, ótimos. Mas, precisam ser assistidos com carinho. Depois conto sobre eles.

Bah, tomei coragem pra assistir Gilmore Girls sou super atual. Sempre achei um porre esse seriado, mas como me surpreendi com Gossip Girls, quem sabe?

Sim, ando revivendo meus 15 anos. Não faço idéia do que acontece. Enfim.

sábado, 14 de março de 2009

Ele

É tão curioso
Hoje vim para a faculdade bem mais cedo do que o habitual. Fiquei puta da vida porque passei mais de uma hora no trânsito. Se soubesse teria saido de casa as sete horas da noite mesmo.

Eis que a vida nos surpreende...

Roxa de fome, sentei para almoçar. Quando estou devorando o prato igual um mestre-de-obras, o vejo. Ele. O cara para o qual escrevi minha primeira carta de amor. Aquele cara que passei horas e horas a olhar pela janela, apenas para tentar vê-lo pela sacada. Meu primeiro amor. (Eu acho).

Preciso explicar, antes dele, vieram dois.

Um deles estudou comigo no jardim dois. Não lembro do nome, mas sim do rosto. Depois estudamos juntos no colegial e eu mais nada senti. Foi carinho. Amor de primavera.

Depois foi um vizinho. Era meu melhor amigo e, de repente, eu e metade das meninas do prédio eramos caidinhas por ele. Na minha ingenuidade, contei para irmã de uma amiga minha, que contou para meu amigo, que contou para ele. Ele nunca mais falou comigo. Eu fiquei triste, mas passou. Esses dias o vi por aí, mas o sentimento nào mais existia. Amor de verão.

Agora, o primeiro amor, eu bem me lembro. Faziamos atividades esportivas no mesmo lugar. Terças, quintas e sextas. Nos viamos todas as terças. Ele não era da mesma turma que eu, mas, nestes dias em especial, reuniam-se todos para o futebol. Não me lembro quantas vezes trocamos palavras. Sei que uma vez fomos embora juntos. Ele morava no prédio da frente. E eu podia ver a sacada do apartamento pela minha janela.

Tá, foram coisas ridículas que fiz, mas, Fernando Pessoa prevera. Sabendo o endereço e o nome completo dele, consegui o telefone dele. Liguei com a pior desculpa do mundo e desliguei. Alguns dias depois, deixei uma carta para ele. Não sei o que escrevi, mas obvio que ele sabia o que eu sentia. Ele nunca respondeu. Alias, ele nunca demonstrou nem ao menos gostar da minha companhia.

Coincidências acontecem.

Uma vez, entrei no ônibus, no meio da avenida paulista e ele estava lá. Procurei ele pela internet e soube que ele estudava na mesma faculdade que eu. Já o vi algumas vezes, mas faz muito tempo.

Hoje, o vi denovo.

Não tive menor vontade de falar com ele. Nem saberia o que falar. Seria estranhissimo. Apesar que me daria um prazer imensurável deixá-lo nesta situação. Não sinto nada por ele. Eu olho e tenho impressão de que ainda conheço ele. De certo, nunca conheci. Mas, essas coisas acontecem não é?


O mais legal é que agora toda minha irritação a respeito do trânsito e do tempo perdido passou. Chegou apenas a inspiração.

Agora tô tentando fazer essa budega de wi-fi conectar o note. Pra postar, responder e-mails e fazer o trabalho. (Que afinal, foi para isso que vim!)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Não é a chuva. Sou eu.

Olá queridos leitores.
Imagino que alguns exclamaram: "Nossa que carente, mal nos conhecemos e já me chama de querido". Deixa. É assim que sou e dessa forma nos relacionaremos. Confesso ter perdido alguns bons minutos escolhendo o layout para o blog. Confesso ainda ter me surpreendido quando escolhi o rosa. Não sou muito feminina. Alias, não sou nada feminina. Se não fosse pelo cabelo, bunda e peito, poderiam facilmente me confundir com um muleque desleixado.

Eu sou absolutamente largada em relação a moda/roupa/mundo fashion. Quase um convite a solidão e isolamento num mundo tão pink. As meninas conseguem ser crueis. Algumas não propostalmente. É só combinar de sair e a Ana (nome genérico para esse tipo de garota) está linda, maquiada, magra e cheirosa. E eu? Oras, estou com meu velho jeans, chinelo e moletom de sempre.

Não posso culpá-la por tomar todas as atenções dos meninos. Tão pouco por fazer eles suspirarem. Digo isso até porque sentiria constrangida na situação dela. Mas, ela não. Ela é articulada. Você sabe de qual Ana falo? Aquela que tem em todo lugar. Você tem uma tia assim, uma prima, uma vizinha. Eu acho que minha mãe é assim.


Anyway, vamos falar sobre mim. Tirando minha falta de noção pelo mundo barbie, gosto muito de artes. Cultura, livros, filmes. Algum lado meu tinha que ter valor não é? Não gosto de terror. Prefiro comédias. Ultimamente, alias, tenho preferido filmes bem bobos, que deixa a gente acreditar que o mundo é perfeito. Eles aliviam.

Sou estudante e também, faço estágio. Mais uma caminhando pela rua se não fossem meus 1345 kg. Estou trabalhando para que esse valor diminua. Sem muitos resultados.

Sejam bem vindos.
Não escrevo para agradar ninguém. Serão meus desabafos. Quer ler, volte sempre e seja muito bem vindo. Não quer, morra.