domingo, 20 de junho de 2010

Amor

Eventually you will come to understand that love heals everything, and love is all there is. - Gary Zukav


Sabe, essa frase chamou muito minha atenção. Como é que vivemos os dias baseando-nos sempre nesse sistema (in)lógico do capitalismo, do cotidiano, da sociedade e das aparências?

Passamos por cima de nossos sentimentos. Isso quando podemos sentir. Tantas vezes magoamo-nos e nem podemos sequer entender o que aconteceu. É preciso sempre partir, agir, fazer, passar, pensar, pesar...nunca.

Nascemos e não compreendemos bem o que é a vida. Aprendemos que as brincadeiras são só para crianças. As histórias e os sonhos são presságios de uma fase que logo passa. A melhor de nossas vidas. Quando nos damos conta que era mesmo o melhor tempo, é tarde demais. As decepções, os medos e os monstros chegam. E com eles... as responsabilidades.

Eu quando era menor acreditava que ser adulto era um outro passo. Não imaginava que nos tornaram adultos por causa da nossa idade e não do nosso preparo ou capacidade mental. Somos obrigados a sobreviver nessa sociedade maluca, onde passamos a maior parte do nosso tempo trabalhando, trabalhando... tudo pelo dinheiro, pelas contas a pagar, por uma coisa que queremos comprar. Essa felicidade momentânea. E as pessoas? Elas vão... elas passam... algumas ficam... mas elas não importam...

Fico impressionada com a facilidade das pessoas brigarem. Não que eu seja a Madre Teresa, muito pelo contrário. Porém, é tão simples. Uma atitude, uma discussão e os fins são mostrados. Dificilmente as pessoas sentam e pensam no outro lado. Nas motivações. Claro que nem sempre pensar ajuda. Eu mesma não consigo compreender a atitude de algumas pessoas ao meu redor e acredito honestamente que nem toda a eternidade ajudaria. Mas o adeus é sempre tão presente.

As vezes, o que importa é a família. Para alguns. De repente o trabalho fica tão importante. Repentinamente uma briga é tão fugaz que dois irmãos param de se falar para sempre. Dizem coisas pesadas. Morrem para o outro mais cedo. Como pode? Cresceram juntos, eram filhos das mesmas pessoas, viveram os mesmos problemas... e não conseguem se comunicar mais. E os amigos. Os amantes.

Já briguei com uma grandíssima amiga minha. Eu a amava. Nas discussões eu sempre dosava e pensava minhas palavras, porque gostaria de consertar as coisas. Mas ela não. Ou até queria, vai saber. Só que as palavras dela eram tão duras. Tão secas e estranhas.

Porque é tão importante "ganhar" em uma discussão? Ser o último a falar, dar um fora, humilhar a pessoa. Se no fundo, você mesmo sai perdendo. As vezes as pessoas estão tão cheias de si que não conseguem encontrar o ego no meio de tanta bobagem.

Falta amor. Falta dar importância ao amor. Mais ainda do que ao dinheiro. Deveríamos amar verdadeiramente. Se fosse o amor a virtude mais importante da vida, tenho certeza que inúmeras brigas e guerras jamais teriam acontecido. Mas... o amor é bobagem né? É uma fraqueza. É para os tolos, os ingênuos e os fracos. Claro.

Alias...
Argh. E essas posturas que passam para nós? Que devemos ser frios, ser calculistas, deveríamos ser profissionais. Se eu sinto a dor, se me comove... por que não posso sentir?

As vezes eu sento à janela e choro tantas lágrimas. Choro lágrimas e não sentimentos.

domingo, 6 de junho de 2010

Sente-se

Fique a vontade.
Eu te chamei aqui, querendo colocar o papo em dia. Penso todos os dias nisso, mas é uma correria danada que não dá tempo de nada. Quando lembro que deveria ligar, já é tão tarde. E ainda sim, passei horas na frente da tela, sem produzir. As vezes, reproduzo. Como esponjas o fazem. Nem é tão glorioso.

Ah.... nossa, se eu tivesse como contar tudo que penso e sinto! Meus dedos não são tão rápidos, eles não acompanham meu pensamento.

Mas, agradeço a Deus. Estou com você, estamos juntos e está tudo muito bem.