domingo, 4 de julho de 2010

Lembro que...

todos as noites, antes de dormir colocava um CD para tocar, sentava na escrivaninha e ficava olhando a rua no escuro do meu quarto. Imaginava como as pessoas caminhavam, o que conversavam e sonhava com o que poderia ser. Era tão gostoso esses minutos só para mim. As vezes ficava olhando pela janela a espera dele. E quando percebia qualquer movimentação meu coração até disparava. Obviamente que eu não veria ninguém, ainda que ele fosse até a sacada dar um alô. Ele nunca ligou para minha existência. Tudo bem. É romântico lembrar disso.

A calmaria de um passado é sempre bem vinda.